A Caixa de Assistência dos Advogados de São Paulo - junto com a Seção de São Paulo da OAB, a Associação dos Advogados de São Paulo, o Instituto dos Advogados de São Paulo e a União dos Juristas Católicos de São Paulo - convida a advocacia para a Missa Solene de Santo Ivo, a realizar-se no dia 19 de maio, às 19h, na Paróquia Santo Ivo (Largo da Batalha, 189, Ibirapuera, na Capital).
“Convidamos os colegas e as colegas para que compareçam à Missa de Santo Ivo, num ato de fé e reverência ao padroeiro da classe”, diz a diretora-tesoureira da CAASP, Solange de Amorim Coelho, à frente da organização do evento.
A celebração contará com uma apresentação do Coral OAB-CAASP, sob regência do maestro José Antunes, coroando um dia de fé e gratidão ao padroeiro da classe jurídica.
História
Yves Helori de Kermartin, Yves em francês, em português Ivo, que posteriormente ficaria conhecido como Santo Ivo, nasceu na França em 17 de outubro de 1253 e morreu no dia 19 de maio de 1303. Aos 14 anos, foi para Paris e Orleans, onde dedicou-se aos estudos de Teologia e Direito Canônico, tendo sido aluno de Santo Tomás de Aquino e São Boaventura.
Aluno extraordinário, forma-se e logo passa a atuar como advogado. Cada defesa sua era um marco luminoso. Ficou conhecido pela defesa de pessoas sem recursos e, muitas vezes, atuava gratuitamente. Veio também a ser nomeado juiz.
É de Santo Ivo o primeiro Decálogo do Advogado, considerado como um sintético tratado de deontologia da profissão.
Santo Ivo foi o primeiro a criar uma república de estudantes, protegendo-os, acolhendo-os; inicialmente compartilhando seus aposentos com compatriotas e depois com colegas de turma, para que estudassem, descansassem e se abrigassem do rigoroso inverno. Foi ele quem, sem ferir ou magoar, adotou os ideais de São Francisco de Assis no meio universitário pobre, abrigando-os, apoiando-os e auxiliando-os.
Santo Ivo instituiu a primeira assistência judiciária gratuita de todo o mundo. Foi o responsável pela criação da conciliação como método de solução de conflitos e formou a primeira Ordem de Advogados.
De família nobre, abandonou toda a sua riqueza em prol dos pobres, dos órfãos, dos menores desvalidos, das viúvas, dos estudantes, a quem protegia e ajudava de todas as maneiras.
Faleceu aos 50 anos, de causas naturais, e foi sepultado na Catedral de Tréguier, onde até hoje é objeto de devoção dos fiéis. Em 1347, foi canonizado pelo papa Clemente VI, a pedido de bispos e autoridades civis.